Comissão analisa impactos do e-Proc na saúde de magistrados e servidores
Nesta semana, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) realizou a primeira reunião da comissão para estudo dos impactos do sistema de processo eletrônico (e-Proc) sobre a saúde dos usuários. Pela primeira vez na Justiça Federal foi instituída uma portaria (nº 1035, de 13 de setembro de 2011) para regular a criação, designar integrantes e determinar a proposição de medidas para sanar os efeitos do uso do processo virtual no trabalho.
A comissão é formada por juízes, servidores e médicos do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS (Sintrajufe) e da Secretaria Médica e Odontológica do TRF4. Com caráter multidisciplinar, o trabalho pretende mapear os possíveis problemas e doenças provocados pelo uso do e-Proc e propor ações práticas. Entre os principais objetivos estão o aperfeiçoamento do sistema e suas ferramentas e também uma melhor qualidade de vida para os usuários, que em virtude da virtualização do trabalho, ficam mais tempo em frente ao computador.
Na abertura da reunião, a presidente do TRF4, desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler, destacou a importância dos estudos realizados pela comissão para embasar as ações. Como usuária do e-Proc, Marga relatou ao grupo que pequenas modificações, como a alteração da posição do monitor no seu local de trabalho, foram capazes de lhe trazer mais comodidade.
Uma das primeiras sugestões aprovadas pela comissão foi a criação de uma rede de multiplicadores de informações. Com base em estudos de ergonomia para o trabalho, pessoas devem ser treinadas para orientar os colegas sobre medidas saudáveis para conviver com o processo eletrônico.
A comissão tem como presidente o juiz federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior (JFRS) e como integrantes a juíza federal Eliana Paggiarin Marinho (da Seção Judiciária de SC), além de representantes do TRF4, da Seção Judiciária do RS e do Sintrajufe.
Fonte: www.trf4.jus.br